A porta está aberta, revelando um convite tentador para adentrar a vastidão desconhecida. Atrás dela, uma área de terra se estende, pontilhada por plantas e árvores que dançam suavemente ao ritmo do vento. Uma mangueira, presa à porta, parece sussurrar segredos verdes e frescos, como se ansiasse por irrigar o mundo além dos limites. Enquanto meu olhar curioso mergulha nessa cena, sinto um calafrio de aventura na espinha.
Atravesso a porta e me deparo com uma caixa de concreto no centro do cenário. Em seu interior, uma mangueira azul repousa silenciosamente, como uma serpente de água adormecida. Ao seu redor, uma parede branca ergue-se, como se protegendo algo valioso dentro de si. Além dessa barreira, uma parede de tijolos brancos se estende ao infinito, pintando o horizonte de um brilho etéreo. A atmosfera é carregada com um misterioso convite, um chamado para explorar os segredos que residem nessas paredes. Sigo adiante, com coração curioso e mente desvairada, pronta para desvendar os enigmas ocultos.
No chão, próximo à calçada, encontro um pedaço de madeira totalmente quebrado, como uma lembrança esquecida de alguma antiga jornada. Ao seu lado, um pequeno canteiro de flores emergiu, como se a beleza decidisse florescer mesmo no meio dos destroços. Flores de todas as cores e formas erguem-se corajosamente, desafiando as limitações do ambiente. O contraste entre o caos do pedaço de madeira e a resiliência das flores cria uma imagem poética de esperança e renovação. Sigo em frente, inspirada pela mensagem silenciosa que a natureza me revela.