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No coração da sala, um oásis verdejante se ergue majestosamente, com plantas imponentes a se espalharem em todas as direções. É um verdadeiro paraíso em meio ao concreto cinzento do mundo lá fora. Em frente à janela, um homem fita o horizonte, perdido em pensamentos profundos. Um raio de sol dourado atravessa a cortina rendada, beijando suavemente seu rosto contemplativo. É um momento de serenidade etérea, quando a natureza e a alma se entrelaçam em perfeita harmonia.

No centro da sala, surge um burburinho agitado, um redemoinho de vozes ansiosas. Olhares curiosos se voltam para um objeto brilhante nas mãos de cada membro desse grupo inquieto: um minúsculo mosaico digital de infinitas possibilidades. Os telefones celulares, agora artefatos inseparáveis da existência humana, capturam a atenção e as emoções de todos. Segredos, memórias, sonhos e risos compartilhados flutuam no éter virtual, enquanto uma multidão efêmera se forma ao redor, faminta por conexão e respostas.

Ao lado daquela aglomeração frenética, encontra-se um humilde e esquecido quadro de avisos. Nele, uma profusão de fotografias está pregada desordenadamente, como fragmentos coloridos de histórias vividas e por viver. Momentos congelados no tempo, expressões de alegria, amor, tristeza e amizade saltam aos olhos, como pequenas janelas para outros mundos e outras vidas. É ali, naquela exibição improvisada de memórias, que as imagens tomam vida, dançando entre risos e lágrimas, compartilhando a essência do humano e sua eterna paixão por colecionar momentos preciosos.